quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Diário de uma ex-obreira - Capitulo 11


Eu já não conseguia mais disfarçar minha frustração toda vez que eu encontrava com a Mariana, e eu me sentia mau com isso, eu não tinha direito nenhum de ficar com ciumes. Ela começou a perceber que eu estava a tratando diferente, e sempre me perguntava se estava tudo bem e eu sempre respondia "sim, esta tudo bem, é só impressão sua". Mas era mentira, não estava nada bem. 

Resolvi desabafar com uma amiga, a obreira Gabi, ela era minha amiga e iria me entender, e conversar sobre o que eu estava sentindo iria aliviar todo aquele peso. 

-- Gabi, queria desabafar com você, estou angustiada e confio em você.
-- Claro amiga, pode falar, o que esta acontecendo? 

Contei tudo dês do começo pra ela, sobre quando ele quis me conhecer e eu não quis, sobre o colar com pingente de coroa que eu havia ganhado de aniversario, contei como eu estava me sentindo com tudo isso e que eu não conseguia tirar o pr. Flavio dos meus pensamentos. Ela pareceu ter me entendido, me disse que eu não poderia desistir assim dele, que eu deveria lutar, me aproximar dele, porque esse namoro dele com a Mariana não tinha futuro. Ela me disse que eu não deveria ficar mau por gostar dele, afinal nem é namoro ainda, estão só se conhecendo. Por alguns instantes de alguma forma aquela conversa me deixou aliviada, e pensei que havia feito certo em ter conversado com a Gabi. Mas aquela conversa me traria problemas no futuro, e não iria demorar muito para tudo começar a dar errado. 

O Pastor reuniu todos os obreiros para avisar que na sexta teria vigília com todos os obreiros do estado. Que ninguém poderia faltar, e que deveríamos chegar cedo para conseguir sentar na frente.

CONTINUA...

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