Mesmo me sentindo enganada resolvi entrar na igreja, a Marina me disse que ali aconteceria um tal de Força Jovem e que eu não tinha nada a perder em participar. Após o final do culto eu tinha me esquecido de toda a tristeza que outrora dominava meu peito, estava feliz e nem sabia o porque. Não tinha acontecido nada de extraordinário naquele culto, nem nada que não poderia acontecer em qualquer outra igreja, mas havia algo de diferente dentro de mim, por algum motivo eu estava leve, feliz, radiante. Então resolvi voltar todo sábado junto com a Marina. Queria sentir mais vezes aquela paz que a muito eu não sentia.
Não demorou muito tempo para eu me batizar nas águas, entrei para o grupo de dança e em pouco tempo já era líder. Fui batizada no Espirito Santo e me tornei obreira.
Estava sempre na igreja e procurava fazer o meu melhor. Minha vida havia se transformado por completo, me tornei uma menina alegre e comunicativa. Gostava de ajudar as pessoas, queria poder ajudar o máximo de pessoas possíveis, assim como um dia fui ajudada. O pastor sabia que podia contar comigo para o que precisasse, não só o pastor, mas eu estava sempre pronta para ajudar qualquer pessoa que precisasse, sendo membro, jovem, obreiros ou pastor. Por que fazia para Deus e fazia com amor. Fiquei rodeada de amigos, e até então não havia ninguém que não gostasse de mim. É incrível como as pessoas gostavam de estar perto de mim. Eu me tornei uma pessoa admirável, mas nunca me envaideci.
CONTINUA...
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