quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Diário de uma ex-obreira - Capitulo 32


Mostrei as fotos para o pr Renato e ele tirou a Mariana de obreira e contou tudo para o noivo dela, o que consequentemente ocasionou no termino do noivado dos dois. Acreditei ter feito o que era certo, mas na semana seguinte comecei a me arrepender de ter me envolvido nesta história.

Fui na igreja na terça e na quarta feira, e tudo parecia estar normal, eu já sabia que a Mariana tinha saído de obreira, mas esperava ver ela lá, queria explicar que não fiz por mau, só estava zelando pela obra, mas ela não foi na igreja, no domingo de manha cheguei um pouco atrasada, mas reparei que a mariana estava sentada lá atras, e me fitou com os olhos quando eu entrei na igreja. Ao fim da reunião fui falar primeiro com a Gabi, queria acertar as coisas com ela, pedir desculpas por qualquer coisa que eu pudesse ter feito contra ela, e dizer que eu a perdoava por tudo também. Mas a Mariana chegou gritando de repente, nem tive tempo de expressar alguma reação. Ela gritava "sua miserável, você acabou com minha vida, acabou com minha felicidade pela segunda vez, você é uma invejosa". Aquelas palavras me doíam a alma, eu sabia que nunca quis prejudicar a Mariana, mas ela estava certa, já era a segunda vez que eu estragava a chance dela ser feliz. E ela continuou "Eu nunca vou te perdoar Drika, eu te trouxe pra igreja, cuidei de você, fui sua amiga, e é assim que você retribui? é uma traidora". Quando olhei pro lado percebi que estava todos olhando, ninguém esboçava nenhuma reação, mas me olhavam com um olhar de condenação. O Paulo estava certo, eu devia ter ficado de boca calada.

Quando a situação parecia não poder piorar, a Mariana estava com os olhos esbugalhados de ódio, os dentes rangiam, eu ainda estava em estado de choque, sem reação, quando me desperto desse estado catatônico com uma dor e um calor na face, ela tinha me batido, tinha dado um tapa na minha cara, sem que eu pudesse pensar em algo, num instinto impulsivo retribui o tapa, seguramos no ombro uma da outra com muita força, e nos encaramos como dois bichos brigando por território, a briga só sessou quando o pastor chegou gritando mandando parar.

- As duas na minha sala AGORA!  e não quero ouvir nem um "pio" vindo de vocês até que eu mande.

CONTINUA...

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