quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Diário de uma ex-obreira - Capitulo 49


Eu estava exausta de mais, e já estava caminhando a alguns minutos, minhas pernas começaram a se negar a andar, o sol continuava muito quente, e minha pressão parecia que estava baixando, por um instante achei que iria desmaiar, procurei um lugar para me apoiar mas foi em vão, eu estava indo ao chão. Eu estava perdendo a consciência e fui caindo, parecia que alguém estava me segurando, pois não senti a queda, mas estava tonta de mais para conseguir ver quem era, até que perdi por completo a consciência. 

Minutos depois fui recobrando a consciência, eu estava com a cabeça no colo de alguém, e este alguém me abanava e chamava pelo meu nome, minha vista continuava embaçada e eu continuava sem saber quem era. Mas era alguém conhecido, pois sabia meu nome. Aos pouco eu ia melhorando, e quando finalmente consegui ver quem era, quase desmaiei novamente. Meu coração disparou, meu corpo inteiro tremia, senti falta de ar, e lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto. Era coincidência de mais pra ser verdade. Por um momento achei que era alucinação, mas era mesmo o Flávio que estava ali, ele estava bem ao meu lado quando eu desmaiei e eu não o vi, ele me segurou evitando a queda. Fiquei sem reação. 

- Drika, Drika, Drika... Você esta bem? isto tudo foi emoção ao me ver? 

O Flávio não tinha perdido seu senso de humor, mesmo eu ali passando mau ele não perdia a chance de me fazer rir. Dei um sorriso e me levantei vagarosamente. Ele continuava lindo, estava com exatamente a mesma roupa que usava na primeira vez que eu o vi. Calça social preta, sapato preto, e camisa social branca, e ele continuava com o mesmo sorriso estonteante de sempre. 

Eu já havia o esquecido, mas o ver naquele momento reviveu todo o sentimento que estava guardado a sete chaves, todo o amor que eu sentia por ele voltou no momento em que olhei nos seus olhos.O mesmo frio na barriga, o mesmo bater do coração, a mesma alegria toda vez que ele falava meu nome. Quando dei por mim ele estava com o rosto bem perto do meu e nos encarávamos sem ao menos dar uma palavra, parecia que íamos nos beijar, mas não, ambos estavam paralisador. E foi ai que meu telefone tocou. Era o Obreiro guilherme avisando que tinha encontrado a senhora, que ela estava apenas comprando um cachorro quente e acabou se perdendo, e eu deveria ir logo para podermos ir embora. 

CONTINUA...

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