Minutos depois fui recobrando a consciência, eu estava com a cabeça no colo de alguém, e este alguém me abanava e chamava pelo meu nome, minha vista continuava embaçada e eu continuava sem saber quem era. Mas era alguém conhecido, pois sabia meu nome. Aos pouco eu ia melhorando, e quando finalmente consegui ver quem era, quase desmaiei novamente. Meu coração disparou, meu corpo inteiro tremia, senti falta de ar, e lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto. Era coincidência de mais pra ser verdade. Por um momento achei que era alucinação, mas era mesmo o Flávio que estava ali, ele estava bem ao meu lado quando eu desmaiei e eu não o vi, ele me segurou evitando a queda. Fiquei sem reação.
- Drika, Drika, Drika... Você esta bem? isto tudo foi emoção ao me ver?
O Flávio não tinha perdido seu senso de humor, mesmo eu ali passando mau ele não perdia a chance de me fazer rir. Dei um sorriso e me levantei vagarosamente. Ele continuava lindo, estava com exatamente a mesma roupa que usava na primeira vez que eu o vi. Calça social preta, sapato preto, e camisa social branca, e ele continuava com o mesmo sorriso estonteante de sempre.
Eu já havia o esquecido, mas o ver naquele momento reviveu todo o sentimento que estava guardado a sete chaves, todo o amor que eu sentia por ele voltou no momento em que olhei nos seus olhos.O mesmo frio na barriga, o mesmo bater do coração, a mesma alegria toda vez que ele falava meu nome. Quando dei por mim ele estava com o rosto bem perto do meu e nos encarávamos sem ao menos dar uma palavra, parecia que íamos nos beijar, mas não, ambos estavam paralisador. E foi ai que meu telefone tocou. Era o Obreiro guilherme avisando que tinha encontrado a senhora, que ela estava apenas comprando um cachorro quente e acabou se perdendo, e eu deveria ir logo para podermos ir embora.
CONTINUA...
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