quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Diário de uma ex-obreira - Capitulo 50



Disse pro Flávio que precisava ir, na esperança que ele não apresentaria resistência, eu não estava pronta pra conversar com ele, não sabia o que dizer, mas o Flávio insistiu em me acompanhar até onde o obreiros estava, e eu acabei cedendo.

No caminho ele começou a me contar tudo o que tinha acontecido, des que terminamos e ele voltou para a casa dos pais. Eu tentei contar o que tinha acontecido comigo também, mas ele disse que não precisava, que já sabia tudo sobre mim.

- Drika, eu prometi nunca te deixar, e nunca te deixei. Sei de tudo o que aconteceu com você des que eu parti, você não me via, mas de alguma forma, eu sempre estive por perto.

Ele me contou que assim que chegou na igreja da cidade começou a fazer as aulas de candidato a obreiro, e em poucos meses já era obreiro novamente, logo pegou a liderança do grupo de evangelização e a reunião de quinta-feira e a de sábado pra fazer, e a poucas semanas tinha voltado pro altar, e por esse motivo acabou perdendo o contato com o Obreiro Paulo, mas ainda assim, ele sempre dava um jeito de saber como eu estava, e estava extremamente feliz em saber que eu tinha voltado de obreira e estava bem. Foram só alguns minutos conversando, mas o suficiente para a intimidade que tínhamos antes voltar, parecia que nunca havíamos nos separado.  O Flávio disse que estava auxiliando numa igreja não muito longe da capital, e deixou o número de telefone dele caso eu resolvesse ligar.

Encontrei com o obreiro Guilherme e a senhora que me esperavam e fomos embora, liguei pro pastor avisando que já estava tudo bem e após deixar ela em casa, fui embora para minha casa. O Flávio foi ao encontro do ônibus da igreja que ele estava de auxiliar, e eu fui o acompanhando com os olhos até o perder de vista.

CONTINUA...

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